O SEGREDO dos EFEITOS de HOMEM ARANHA 2, a continuação com TOBEY MAGUIRE (vs Dr Octopus)
O SEGREDO dos EFEITOS de HOMEM ARANHA 2, a continuação com
O SEGREDO dos EFEITOS de HOMEM ARANHA 2, a continuação com TOBEY MAGUIRE (vs Dr Octopus)
Não foi à toa que Homem-Aranha 2, filme estrelado pelo Tobey Maguire, saiu da festa do Oscar com o prêmio de melhores efeitos visuais. A produção usou a melhor tecnologia disponível na época, e atingiu um resultado impressionante quase sempre combinando a computação gráfica com efeitos práticos. E talvez o melhor exemplo disso sejam os truques que deram vida ao vilão Doutor Octopus, personagem interpretado pelo Alfred Molina. Assim como no primeiro filme, o diretor Sam Raimi queria usar o máximo
possível de efeitos "à moda antiga" no set de filmagem, e por isso ele acompanhou de perto o trabalho da equipe da Edge FX. Foram eles que ficaram responsáveis pela tarefa complicada de criar tentáculos reais pro vilão. Ou, pelo menos, algo palpável, que parecesse bem próximo da realidade. Depois de alguns testes preliminares, que envolveram até tubos de secadoras e máquinas de lavar, a equipe de efeitos práticos criou várias alternativas, de acordo com que funcionava melhor em cada parte do
filme. A maioria das cenas onde o ator carrega os braços mecânicos foram feitas com os tentáculos controlados como se fossem marionetes, com cordas ou hastes, que depois seriam apagadas na pós-produção. Todos esses movimentos tiveram que ser coordenados durante vários ensaios, até conseguirem criar a ilusão de que os braços mecânicos tinham vida própria, ou então que eram comandados pelos músculos do vilão. Tudo isso foi combinado com animatrônicos, que ajudaram a ter um controle preciso das
garras, tanto para realizar tarefas simples quanto pra interagir com o corpo do ator. E esses tentáculos eram pesados, viu... Os números variam de acordo com a fonte, mas enquanto alguns dizem que o ator carregava sozinho cerca de 27 kg nas costas, outros dizem que o equipamento completo chegou a pesar 45 quilos! E esses tentáculos foram operados por até 16 pessoas ao mesmo tempo. Já nas cenas em que o personagem é apoiado pelos braços mecânicos, foi necessári o usar CGI mesmo, imagens geradas
por computador. Em algumas situações, o ator ou um dublê foram suspensos por cabos, e só os tentáculos foram adicionados com CGI. Mas nem sempre isso era possível, então em alguns momentos a solução foi criar tanto o herói quanto o vilão digitalmente. E no caso do Doutor Octopus, isso significava um desafio a mais, porque ele tinha que mostrar o rosto durante todo o filme. Pra réplica digital, os atores foram medidos e escaneados, depois foram foto grafados por um equipamento que captura o que
acontece com a pele quando ela é atingida por diferentes tipos de iluminação. A intenção é gerar algumas centenas, ou até milhares de imagens, que possam ser usadas na recriação digital do rosto. E ainda fazer isso sem que a equipe de efeitos tenha que usar um monte de cálculos matemáticos, como fariam, por exemplo, para simular a dispersão da luz na superfície da pele. O supervisor de computação gráfica Peter Nofz explicou o seguinte: "Em Homem-aranha, no primeiro filme, há uma cena em que o
Aranha escala uma parede e vemos o rosto de Tobey Maguire. Trabalhamos nela por semanas e semanas e chegamos ao limite. Com esse sistema, baseado no equipamento Light Stage, a questão de saber se a pele parecia certa ou não deixou de existir. Esta é a pele dele, parece imediatamente". Já para capturar as expressões faciais, foram colocados cerca de 150 marcadores no rosto dos atores, e a partir disso, foi construído um arqui vo, ou melhor dizendo, uma "biblioteca de expressões", que pôde ser
usada pelos animadores. Tudo isso foi feito muito antes das filmagens, pra adiantar os trabalhos e para dar tempo de aprimorar a versão dos atores em CGI. Um fato curioso é que o Alfred Molina apareceu para filmar sem as costeletas que ele tinha antes, e isso causou um retrabalho imenso pra equipe de computação gráfica. O supervisor de efeitos Scott Stokdyk chegou a brincar que devem ter sido as costeletas mais c aras de remover na história do cinema! Ele também disse que só pras cenas com a
versão digital do Doutor Octopus a equipe de efeitos usou mais ou menos a mesma quantidade de terabytes que foi necessária para armazenar os dados de todos os efeitos do primeiro filme! Em Homem-Aranha 2, até o close final no rosto do vilão foi totalmente feito com CGI, uma decisão considerada ousada pra tecnologia da época. A versão digital do herói foi um pouco mais simples de fazer. Isso porque fiz eram poucas alterações do uniforme entre um filme e outro. Mas a complexidade das cenas de ação
aumentou bastante, e mesmo assim procuraram mesclar ao máximo o CGI com imagens reais. Um detalhe importante foi o uso da câmera que ficou conhecida como "spidercam". Ela funciona suspensa por cabos e pode ser programada para duplicar movimentos que foram planejados com antecedência num ambiente virtual. No primeiro filme ela foi usada só uma vez, na última cena. Mas em Homem-Aranha 2, ela foi utilizada em vários momentos, até mesmo pra diminuir a quantidade de cenários digitais - também pra
reduzir custos. Um exemplo disso é a inesquecível sequência da perseguição no trem, que incluiu várias imagens de fundo (imagens reais) feitas em Chicago (também em N.Y.). O diretor Sam Raimi teve a ideia da cena muito antes de fazer o segundo filme, e isso ajudou a ter tempo de refinar todos os detalhes dessa sequência, que tem as cenas de ação mais marcantes de Homem-Aranha 2 . Segundo o supervisor de animação Anthony LaMolinara, eles trabalharam nas cenas do trem durante os dois anos em que o
filme foi desenvolvido, e fizeram isso do primeiro ao último dia! Além das imagens gravadas com a spidercam, a produção fixou 16 câmeras num vagão de trem, com a intenção de captar diferentes ângulos. Tudo isso serviria pra compor a cena junto com cenários virtuais, imagens dos atores gravadas em estúdio, e também com as réplicas digitais deles, que eram capazes de fazer tudo aquilo que seria impossível de executar com dublês. Como você tá vendo, aqui no Painel Nerd a gente sempre mostra os
bastidores do cinema, então se você tá gostando, vale a pena clicar no botão aqui embaixo pra assinar o canal. Mas vamos voltar pro roteiro porque você provavelmente já sabe disso! Os dublês tiveram que treinar muitos movimentos com a ajuda de cabos, para poder reproduzir as acrobacias do herói com a mesma desenvoltura que a gente se acostumou a ver nos quadrinhos. Essa foi uma técnica que Hollywood adaptou do cinema chinês, e que alguns chamam de “wire fu” por causa do uso de cabos em
acrobacias e coreografias de luta. Como o homem aranha é um personagem que vive desafiando a gravidade, esse é um método que combina perfeitamente com a movimentação do herói. O curioso é que, enquanto atores como Alfred Molina não fazem muita questão de fazer o trabalho dos dublês, a tia May, ou melhor, a Rosemary Harrys, ficou bem animada p ra participar o máximo possível das cenas de ação, mesmo aos 77 anos! A Kirsten Dunst e o Tobey Maguire também se esforçaram bastante, dentro do possível. E
no caso do astro, ainda tinha o agravante de que ele vinha de uma lesão nas costas, que muitos dizem que quase fez o ator ser substituído pelo Jake Gyllenhaal. Mas felizmente, o Tobey se recuperou a tempo! Uma das cenas que ele teve que encarar foi a do incêndio no prédio, que foi feita em estúdio, mas num cenário onde foi posto f ogo de verdade. Só que tanto o fogo como as explosões foram totalmente controlados. A equipe de efeitos práticos usou gás propano e mecanismos que lançavam ar no
fogo, fazendo ele aumentar bem rápido pra simular pequenas explosões. Outro efeito interessante aconteceu na cena do ataque no hospital, que lembra bastante os filmes de terror do diretor Sam Raimi. No momento em que uma enfermeira é arrastada e sai arranhando o chão, o truque foi possível por causa de um piso especial feito de cera. Já os sons da espinha metálica e dos tentáculos do vilão, em boa parte das cenas foi feito a partir do barulho de correntes de motocicleta e cordas de piano. Os
efeitos sonoros da teia do homem-aranha também foram feitos com criatividade: a solução foi dar umas batidas no chão com fitas de áudio e tiras finas de couro. Pra cena da destruição no cais, que acontece no final do filme, foi construído um cenário em tamanho real e uma miniatura bem complexa, com um quart o do tamanho. Essa miniatura foi destruída, e o efeito foi complementado com computação gráfica, principalmente para aprimorar a movimentação e a escala da água. Como você tá vendo, deu um
trabalho danado pra fazer o filme, mas valeu a pena. Até hoje, "Homem-Aranha 2" aparece com frequência nas listas de melhores filmes de super-heróis de todos os tempos! O Frank Abreu pediu que eu mostrasse como foi feita a cena do carro entrando no restaurante. Obviamente eles não podiam colocar os atores em risco, né... então eles usaram bastante o truque do fundo azul, que é substituído depois. Pra poder girar no ar, dá pra gente ver que eles usaram um equipamento que apoiava os atores. E de
resto, tem efeitos práticos em algumas colisões, mas várias coisas que estão voando aí, com certeza, são feitas com CGI. O Caio Valente disse que o filme emula perfeitamente a sensação de ler os quadrinhos. Algumas semelhanças são bem evidentes mesmo! E o Luis Felipe comentou sobre a cena do incêndio, dizendo que o Peter do Tobey Maguire é o único que salvou alguém naquelas condições, ou melhor dizendo, sem os poderes. E aí, gostou do vídeo? Então deixa seu comentário aqui embaixo! E como
eu sempre digo, o like ou dislike fica por sua conta! Um grande abraço e até a próxima! Português
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TOBEY MAGUIRE (vs Dr Octopus)
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