Saberes e Sabores de ZeZé do Acarajé - Oficina 1

by - novembro 01, 2021

Saberes e Sabores de ZeZé do Acarajé - Oficina 1

Saberes e Sabores de ZeZé do Acarajé - Oficina 1



Oi pessoal hoje eu estou aqui para ensinar para você o saber se o sabores da Zé do Acarajé muito bem vamos lá eu sou dizer do Acarajé eu estou na feira desde 2012 trabalho das feiras como eu acarajé e trago para vocês um pouquinho da Bahia isso aí tá lá atrás da minha história a minha mãe meu a minha mãe é nascida na senzala né meus avós eu espero que já foram escravizadas e meu pai veio da Bahia se encontrar no Estado de São Paulo ainda bem jovem né logo depois da segunda guerra mundial e

se casaram viver muito bem por 56 anos graças a Deus e aí eu vim morar em Campo Grande e cheguei aqui mulher negra 59 os apps 50 aí quarenta e poucos dificuldade de eu fui trabalhar na feira fui ao meu trabalho na feira e aí nesse acabar se você dormiu hoje já meu carinho na cabeça então evento daquela pouquinho aqui nesse dia de colocar você um turbante e as pessoas dizias você é baiana você é baiana por causa do atendimento da da maneira que eu passava as pessoas e aí eu falei assi m eu

sou Baiano assim e eu vou fazer o acarajé nessa feira aqui e comecei na orla morena Quando inaugurou a orla morena eu comecei fazer o acarajé e aí estamos aqui eu trabalho terça feira na frente da Copa Vila 2 quinta-feira na orla morena e sábado eu estou na feira da Vila já se faz presença fiz várias eventos cidade do Natal já fiz a expogrande as oito últimas edições da cidade natal eu participei e o pessoal já me conhece bem já conhece o meu sabor sabe que é o melhor a c ada dia que vocês aqui

em Campo Grande a maior casa de Aqui nós temos aqui na região eu estive em Salvador fiz as é aquela Angela em Salvador Eu participo eu sou ativa como é componente do daban Associação das baianas de Acarajé Mingau Salvador aqui em Campo Grande o nosso estado que representa É isso aí nosso caminho vai por aqui hoje a gente vai ensinar o passo a passo do aquela ge do vatapá o caruru Lu e vamos mostrar o acarajé você vai amar vem vamos falar para você agora o que é o acarajé muita gente não sabe

muita gente não conhece muita gente não comeu vamos contar um pouquinho o acarajé o seguinte é um bolinho feito de feijão fradinho e ele é frito no dendê e o componente dele é cebola e sal ele é especial da da cozinha ele é uma especialidade da cozinha afro-brasileira Africana e afro-brasileira que ele foi trazido pelo nosso povo quando vi ela escravizado para carro a história dos das baianas do acarajé da Bahia e política no início era um comboio Partiu para o senhor depois elas começaram fazer

para comprar alforria próprio Folia e as baianas no caso começaram vender o acarajé porque Descobriram que daria para manter a família tá daria para você manter sua família com a renda do Acarajé então foi assim começou a primeira mulher empreendedora do Brasil foi a Baiana do Acarajé há quatrocentos anos ela já fazia o acarajé para manter para comprar sua alforria tá mantém a sua família é o que eu faço hoje no início da história não e xistia essa tecnologia que a gente tem hoje né alguma a

maioria o acarajé era feito numa pedra eles quebravam o feijão numa pedra uma pedra pouco vai uma outra Redonda que fazia o movimento e era quebrado esse feijão após o tempo que ele ficava de molho para preparar a massa era feito na pele novamente e foi ele ia para pedra para quebrar e depois ele ia para e a massa do feijão era feito na pele também depois colocada no no balde na panela né de Barros na época e a fazer o ponto da Massa é que eu vou fazer também hoje já tô lá na frente né Graças a

Deus assim do processador temos o liquidificador temos um Moinho que já ajuda bastante a desenvolver essa parte que antigamente era muito hoje eu já elas usavam fogão de carvão com sobras de madeira fazer o carvão e usava esse fogão para fazer o acarajé na rua hoje a gente tem o gato Ela do gás já tem mais eu já estou um pouco mais a lei já usar os a panela elétrica para manter tudo quentinho tá Eu uso as panelas elétricas Como já tem um monstro tudo um pouco melhor elas ficavam nas praias

sentadas elas chegavam tipo aí cedo ficava o dia na verdade não era de manhã o acarajé sempre foi escolhido durante bom então o caminho dela é até até o ponto seria para ser comercializado à tarde se você chegar em Salvador hoje você não come acarajé de manhã de manhã você vai comer o mingau aí tem um mingau de tapioca mingau de aveia mingau de mungunzá mingau de milho que é feito de manhã ela fé vem de manhã à tarde a partir de tipo dez e meia tá partir de meio-dia aí você encontra o acarajé

o acarajé vatapá caruru eu não tem cura nas praias durante a manhã é mais complicado geralmente de manhã o café da manhã não é acarajé é o biju então um mingau Como é o Cavaleiro o tabuleiro da baiana é o seguinte é uma uma um quadro de madeira lepos lá com as laterais e falou cair as coisas e ali vai você pode levar para levar levavam tudo desde bolo de Puba bolo de milho o bolo de fubá l á é pena que também era trabalhava na mão elas levam a cocada leva o o acarajé no caso o abará também eu

também faço para parar a obra também o trabalho com ele eu sei fazer você a receita dele trabalho muitas vezes eu anunciei aqui o preço que querem parar eu atendo sobre encomenda elas levavam e sentavam na rua nas praças né as baianas ficavam nas casas é um trabalho que é feito diretamente com contato as pessoas assim assim como perto até o fogão fale sobre o fogão em Fogo as u savam uma lata ou acaba um sabão dentro e assim dia ali para fritar o acarajé para manter o dente é através do fogão do

fogão assim eles foram improvisados hoje a gente elas levam os assuntos antes de gases no fogareiro e eu já tô um pouco mais além eu levo a panela elétrica e agora um pouco do empreendedorismo da manhã e tô falando sobre o que ela fazia sobre ela descobrirem para dar que isso aqui dava ainda né Então como que eu vou dizer que até umas histórias Mas você acha que vai ficar vai gostar demais não como nada a última a última das baianas de acarajé em Salvador eu fiz tive muito conhecimento e

participei da oficina os conhecimentos saberes né das baianas elas Contando um pouquinho da de cada coisa E aí uma entre uma conversa e outra é uma baianas que já estavam mais tradicionais há muito tempo tipo a bisavó eo avó a mãe e ela já está com 80 e poucos anos trabalhando e tá trabalhando aí no tabuleiro ela tem lá a filha dela a neta aqui também es tão tabuleiro o Baiana de família né E aí ela me contando lá atrás na história ela fazia um acarajé eu EA Pimenta E o camarão a fazer o junto a

pimenta E o camarão é feito era passado junto então você não comeu acarajé sempre tenta e não tinha só o caso vatapá e a salada que a gente usa hoje depois que começou a comercializar isso e aí e ruído para ficar tipo parecendo o sanduíche mu a ideia de tudo isso um pouco maior mas o a cara de original ele é um pouco mais pequeno e com piment a E o camarão só que é colocado no servido aquela história do quente do frio e Oi Márcia eu estou da também é segundo a lenda o quente eo frio é você saber

a medida da pimenta que você quer quem não conhece ficar em uma pegadinha né ele pensa que é o cliente é o bolinho a temperatura do bolinho mas a primeira também tem uma função acarajé a função dela é limpar o teu sangue bateu organismo dos resíduos do que o de deixa para você que vender um óleo um pouco espesso e ele vai ter mais Carlos e do seu organismo então a pimenta ela vai tirar isso então quanto mais você comer pimenta mais rápido limpasse o Vinícius esses essas impurezas o acarajé

essa grávida você sabe e ele a função dele é fortalecer o teu espírito seu corpo limpar também o teu vamos falar dos ingredientes que a gente vai usar para fazer o acarajé nós vamos usar o feijão fradinho vamos usar vamos hidratar ele e vamos fazer a limpeza dele e depois vamos processar a massa o feijão fradinho ele t em que ficar ele precisa ficar hidratado por no mínimo 6 horas a ele é feito uma limpeza completa todas as pele dele tem que ser soltas que aí você está limpinho lá em

casa grãozinho ficar muito limpinho para que a massa fique bem leve para que fique bem fofa nem que deu aquelas é bem fica esse é um trabalho que eu faço todos os dias que eu vou trabalhar eu começo bem cedo preparar o feijão fradinho limpar E aí ele é urubu preparar o papai Vou preparar o cabelo e durante o período a hora que eu saio no caminho da feira eu já penso disso não há eu vou contar um pouquinho da Estrada da minha família o meu pai ele veio da Bahia ainda criança muito criança muito

pequeno ainda logo depois da segunda guerra da Primeira Guerra já também não depois da primeira aqui é meus avós resolveram vir em Salvador com destino a São Paulo a ideia seria arrumar trabalho não sei as pessoas queriam se movimentar a gente não sabe se o motivo exato porque foi então usei o c asal é meu avô e minha avó e meus meus tios os filhos Eles tinham doze filhos logo assim que chegar no Estado de São Paulo meu avô faleceu que teve um derrame sub que ele faleceu e minha avó ficou sozinha

com as crianças todas as pequenas o maior tinha 12 e o menor tinha dois meses e na é muito difícil de arrumar trabalho principalmente com a mulher ainda mais com muitas outras crianças né E a minha avó teve uma ideia não sei da onde lá ajudar as crianças sabe ela deixou uma criança p ara um açougue ou moço a sua você precisa de uma um galera para te ajudar fica aqui era mais meninos do que meninas tinha duas meninas só e eu restante era meninos e ela deixou Então o o rapaz do açougue leque foi lá

no mercado falou com outro você precisa de um menino vai te ajudar deixa eu com o senhor na padaria você dormindo para te ajudar e foi fazendo assim é o meu pai inclusive ficou com japonês que mexer com a horta ele tinha aproximadamente 56 anos eu não se lembra bem mas el e era pequeno né ele se lembrava da mãe dos irmãos o nome dos irmãos Tá mas ele não se lembrava assim lugar que ele veio no dia não tinha essas ideias não tinha criança muito tempo enfim ela deixou e a filha dela com um casal

que tinha cinco filhos e essas crianças a mulher foi que o senso filho ela deixou para cuidar a minha mãezinha tinha 11 anos deixou a menina com a aquele casal para cuidar um casal bem bem afortunado assim situação melhor né pode ficar com essa menina que ela tem ajuda a cuidar das outras crianças aí tá porque a minha tia ficou com 11 anos aproximadamente e a mulher foi foi que o bebê e pelo Encanto naquela época morreu e voltou só um pai que uma criança um bebê e a minha tia com 11 anos

pequenininha também porque isso é verdade dos outros já tinham para que ela cuidava e Ficou ali de babado aquelas crianças daquele primeiro também que não faziam de boneca isso é minha tia contando depois que a gente conheceu ela né E aí fim ela fi cou com esse casaco e senhor luz no ano seguinte a 12 e também já teve mais um filho do patrão né ela teve 15 filhos do patrão a família dela é enorme eles moram no interior do Paraná e a gente conheceu ele é pra gente conseguir encontrar no tio é um

dos tios e esse tio contato dela e encontram a tia que era mais nova que era bebê da minha vó a minha vó já tinha morrido fazia dez anos então eu não conhecia a minha vó e ela esse é o lado do meu pai né aqui que eu vi ela contava um po uquinho da história da minha vó que ela fazia acarajé também quando ela chegou em casa São Paulo ela se virava ela nos 30 para a manter a vida que ela tinha que aí os filhos se perderam Ela não ela achou dois ou três só depois já desse perigo e os outra ninguém

nem sabe mais um se eles estão meu pai não se lembra não se lembrava né porque eles eram pequenos uma pequena e os que ficaram maior se não encontrar os outros irmãos enfim essa é um pedacinho da história a história da minha mãe é um pouco mais longa e um pouco mais complicado também é um pouco do que a gente tá vivendo hoje a história da mulher negra né da mulher a mulher o trabalho da mulher negra O enfrentamento que a mulher negra sempre teve e então ela lá em 1924 ela nasceu até hoje nós

ainda estamos a passos lentos a história da minha mãe é o seguinte o meu avô EA minha avó nasceu na senzala a minha bisavó era a cama da patroa né ela tirava da ajudava patroa nos afazeres da casa ela que ela que cuidava da patroa um pouco mais e a ficou grávida da minha avó a minha avó era filha do patrão com a Escrava a minha a mãe da minha mãe bom então eles se casaram logo logo depois da libertação né que casaram a minha mãe nascer 1924 aproximadamente 900 tinha aproximadamente 20 anos 17

18 anos casados então é ficar um período ainda vivendo na frente ao depois que saíram e vieram Estado de São Paulo que já naquela região que eles moravam e Contando um pouquinho da história da minha m ãe ela fez irmãs e também foram morar com as madrinhas né como ela também foi ser babá das madrinhas para cuidar das crianças ali aprendeu tudo a pneu lei escrever o que as crianças aprendiam ela aprende Eu também e a cuidou das crianças até ela completar 20 anos estava com meu pai e o meu a

mesmo as outras tias as filhas da minha vó Nega meu avô ficaram morando com as madrinhas a não se casaram a ficaram morando não saíram mais ali a minha última tia que morreu com 90 anos e faz uns três anos atrás uns quatro antes daí que ela morreu ela ficou morando com a madrinha ela foi lá e a babá da dos filhos a babados dos netos da madrinha a babá dos bisnetos da madrinha e do satanás também a semana casa ela não saiu mais ela não saiu mais aquela família ela ficou como componente da família

ela falou com sete anos e não saiu mais ela morreu com 90 anos junto com a família a outra também é um pouco mais nova mas morreu junto com a família das nossas passaram daquel a família ficar ali como filhos como parte da família mas nunca saíram entre as que saíram na família da minha mãe só foram duas a minha mãe mais uma as outras ficaram com as famílias com as famílias que foram trabalhar quando criança então Antigamente era muito isso né as mulheres negras não tinha um na verdade a mulher

de uma maneira geral não tinha não tinha muita outro não se diz Ué não é utilidade não tinha a força que nós temos hoje amanhã eu te ligo a trabalhar Esqueci a dona da situação Até voltar a mulher começou o primeiro lote 6.928 então e quando a primeira mulher branca estava correndo atrás dos direitos do voto quem estava na cozinha dela uma mulher negra até hoje não mudou quem está na cozinha hoje é a mulher negra ainda tem que dormir na cozinha hoje ainda é a mulher negra se você olhar em volta

de você você vai ver ainda muito muito muitos lugares que que a mulher negra é que domina a cozinha até uma história engraçada que eu falo isso do meu f ilho sabe muita coisa Agora eu falo para ele sobre isso né em direção a gente saiu tava no centro da cidade e a gente viu a plaquinha assim no restaurante pessoal não está dando a Maria aí na uma fotinha aqui desenhados uma uma pretinha gordinha de vestido com pano na cabeça e ele deve ser boa aí falou lá né chegou lá na comida vácuo não era tão

boa aí eu não acabei a Dona Maria quem tem a Dona Maria Vamos ver que que a dona Maria a gente Olá Dona Maria não era preta branca aí você a cha que também não tem muito bom porque a Dona Maria não é preto aquela aquela aquela placa ela tá enganando as pessoas colocou uma dona Maria pretinha para todo mundo pensar aqui é comida é boa e aí chega aqui Não é pretinha Dona Maria branca e a comida não é tão boa Mas é muito dele dez anos e aí ele falou sobre a gente falando sobre isso sobre essa

história então todo mundo já tem na mente que hoje tem uma mulher negra foi a mão na cozinha A comida vai ser boa porque esse já está lá já vem lá de trás já foi tudo bem dessa primeira oficina eu vou ensinar vocês a preparação do bolinho e vem número de dias que eu vou usar é o feijão tá bem vamos lá para o feijão Olha o feijão é o feijão fradinho ele encontrado nos mercados mercadão enquanto esse feijão é o presidente não é muito barato né o preço que é um pouco diferenciado do feijão Sem

Recheio fome normalmente mas esse é o feijão feijão fradinho é esse esse feijão precisa ser hidratado ele precisa ir para a água ficar um período de aproximadamente 6 horas até que ele fique no corpo de fazer a massa vamos lá já tá o feijão e eu vim aqui já uma aqui na pronta para você não saber como que a gente vai trabalhar ele o feijão entre a cor na água ele vai dobrar o tamanho dele aqui então após o período de 6 horas ele vai duplicar essa quantidade que ele acaba grãozinho vai ficar

grande né vai levar o tamanho de 2 Esse grãozinho precisa ficar no ponto de limpeza aqui ó eu coloquei 1 0 minutinhos ele tá igualzinho sábado ele vai entrar então para 6 horas de hidratação aí que ele vai chegar no ponto de eu vou te mostrar aqui eu já tenho até o feijãozinho hidratado se eu trabalhei ele aqui e eu vou trazer para você ver tudo aqui ó esse aqui tá com aproximadamente quatro horas eu já lavei ele várias vezes ainda tem umas casquinhas aqui ó ele vai ficar facinho de abrir depois

que ele pegar a gente fica fácil Valeu a casquinha essa calcinha tem que sair toda esse olhi nho tem sair todinho não pode ficar nenhuma aqui E aí ficar muito lindinho muito branquinho para dar uma massa muito boa ele tá um pouco amarelado ainda aqui ó ele não está indo na cor que ele tem que ficar pensar mais para Limpo ainda tem que trocar essa água várias vezes eu vou passando um pelo outro eu faço esse movimento na hora que já começou mudar para vender aqui eu já começou mudar tá em um

cadinho já então eu faço assim com ele eu vou fazendo assim com ele na mão ele v ai soltando a pele e vai soltando aqui ainda não vai ele vai demorar um pouco mais para dar esse ponto aqui e soltar a pele então depois de 1 hora mais ou menos já tá faltando o quê então normalmente eu começo quando eu tô trabalhando na feira começa com 5 kg de feijão né se eu sou um evento grande 10 kg de feijão daquele você vai ver até 20 Mas aqui é eu preciso de dar um filho de frente não Geralmente eu coloco

2D e da água acima do feijão coloque de água e aí vamos comentando e depois eu vou mantendo sempre um pouco um pouco mais de água para que eu possa distinguir as casquinhas do feijão eu nunca deixo ela gente não tem que eu deixo um pouco mais sim eu vou à medida que eu vou trabalhando eu vou trocando a água eu vou mexendo ele eu vou trocando a água fazendo assim vai ficar assim eu vou substituir a água ou uma peneirinha eu pego as casquinhas logo substituindo a água até a água ficar bem limpinha

o final dele a água tem que ficar bem nunca mesmo quando ele chega aqui ó a saga já tá mais enfim hein Olha que água tá bem porque eu fiz um tem muito gelinho aqui ele veio tá alto eu vou me modificando até que lhe deu o ponto da limpeza Total mesmo olha aqui ele tem um pouquinho amarelinho ainda assim você apertar o dedo ela já solta alá está soltando falei ela vai soltando facilmente Alá vai soltando e quando é uma quantidade grande de feijão eu coloco uma reservatório grande de água e próxima

de mim e vou ficando substituindo a água até que fique tudo bem limpinho mesmo e essas calcinhas aqui tem um olhar muito boa sempre eu coloco elas nas plantas ela faz adulto as plantas aguinha do feijão com a minha mão para você colocar as orquídeas uma ideia não aproveitável e Inclusive tem até sabão de viver também que eu vou fazer uma filha de sabão de dendera mais pra frente tá para reaproveitamento desse jeito ó aqui ele tá numa fase eu já tem ele um pouco mais à frente aqui que já tá um

pouco mais hidratado tá quase no ponto de ser feito o acarajé aqui de fazer a Mata Ainda não aqui ainda preciso de mais uma hora com ele aqui para sustentar a experiência dali para cá fiz mais um pouquinho para fazer a massa tá bom Aqui é a primeira receita do Acarajé o trabalho do feijão e E aí e não pode falando sobre o que acontece esse trabalho aqui é para limpar o feijão esse feijão é eu já tô com ele algum período aqui no processo né então ele é um pouco trabalhoso um pouco

muito trabalhoso é u m pouco só um pouco muito ele ela tá aqui ele sai olha aqui esse aqui assim tem que ser toda eliminado todas todas as casquinhas lá que solta ainda ficaram alguns aqui ó vê se eu vou tirar um amor e o que é eu não posso deixar nem um fiozinho pretinha desse aqui no meio da massa até porque a massa fica muito feia se tiver essas frutinhas pretas aqui dá impressão que é um bichinho qualquer alguma coisa assim ou você volta eu acarajé e você vê essas balinhas aqui vocês

normalme nte a gente vai pegar Nossa tem um bicho aqui no meio do negócio então tem que ficar muito limpinho aqui eu estou em Campo Grande Mato Grosso do Sul eu não encontro feijão é feijão sem casca quem está em Salvador quem está na cidade de Salvador que tem você vai na frente hoje Aqui você encontra o feijão já lavado você já encontra a massa pronta é só você adicionar a cebola é mais rápido é mais ágil né como a gente tá aqui em Campo Grande a gente não tem muitas baianas aqui a gente O que
é um processo de consumo de Acarajé igual é o volume né Igual é mais Salvador Ah então você não encontra mesmo sejam apago mas lado se encontra o feijão já sem pele e você encontra também a massa toda e é muito mais rápido dá muito menos trabalho para você fazer uma cara jeito eu consegui de preço valores que discurso de água de massa eu não tenho certeza hoje quanto que tá quando eu estive lá última vez novembro de 2019 a massa ponta do acarajé da nossa questão de três diárias do filme E o

feijão lavado já Limpo o feijão sempre pele estava custando três quatro reais também só você colocar então a gente era muito pouco para você pegar que que você pegar o lavado e o é da marca fruta muito rápido que você já faz seu trabalho né a Siri é muito aqui eu preciso desse tempo todo que a gente não tem essa essa essa dinâmica de encontrar pronto ó a cada ação do da massa isso aqui ó você tem que caçar um único uso ele não pode ficar de jeito nenhum o feijão as bolinhas do fe ijão aqui mente

Word do feijão e E aí E aí oi oi Oi e aí ó olha como que ele tá branquinho tá vendo ainda tem alguns olhinhos aqui E esse bolinhas tem sair todo nada de né é trabalhoso quando é um pouquinho assim como eu estou mexendo agora é bom mas você pegar a 10Kg depende né leveza que a gente está se propondo a fazer ele é trabalhoso mesmo não é rápido não é e agora a gente vai fazer o passo a passo também na oficina de e caruru na oficina de vatapá vocês vão buscar já tá chaman do vocês aqui porque é uma

coisa gostosa que a gente vai fazer vamos passar um tempo disso você vai curtir com acabando você vai se apaixonar pela baiana Olha que eu quero que nada mais baianas aqui em Campo Grande em mas baianas tradicionais mas baianas que Esquilos cuida o que queiram preservar essa parte da nossa história maravilhosa que é da Baiana do Acarajé uma história mentira descrição depois eu vou contar para vocês também ó e vai lá sempre atende por quê E aí a Havaianas p arece que é tudo muito fácil mas não é

não viu gente a hora que você desse momento aqui do feijão até o acarajé tá no prato na manda na mão do do cliente a baiana passa apertada aqui viu depois tem ali uma quadrinha que chama educa marido Aquele é ótimo ele é ótima para botar o para trabalhar com ela precisamos conhecer a minha padrinha do camarido in Oi e aí vamos lá ó ó E aí E aí E aí e lá vou eu bastante né uma olhadinha aqui já dá para gente fazer amar é e olha aí essa ver se eu ganhar é dona burro é só recorrer minha mãe eu

posso fazer aquela de fazer com carinho bem feito né capacidade a gente vai fazer um e olha Teteu olha att olha aba Oyá Tetê Olha a bala oia te te oia Bah olha app olha att olhava olha att olha balé olha att olha aba olha apertei olha app olha aba Oyá Tetê Oyá Tetê olha aba Olha a Tetê Oyá Tetê olha olha olha olha olha olha olha app olha BA a culinária baiana é uma área muito forte muito muito exótica no sentido da misto a questão da já comprou comprar o material mistura muito frente do

índio do português e do negro oriundo da África então nessa junção que nós conseguimos né adquire toda e o acarajé contornando sabe uma comida originária da água a receita de feijão fradinho o que a gente os ingredientes básicos eu gosto mais de falar do feijão que eu trabalho né tinha feijão mulatinho e é também denominado o feijão de ouvir a queijo aqui tem o feijão preto que é a comida de o valor aí que o trabalho ago ra também e tem o feijão branco que ele Iemanjá comida de Iemanjá que eu

também faço dobradinha' que tinha o feijão fradinho O que é de assar e fazer o acarajé que eu também faço uma vez na semana que cada pessoa disse que tem uma uma missão tem uma especialidade quando vai para a faculdade vai procurar se especializar né então eu não fui para a faculdade e me especializei no feijão que eu acho que eu fiz eu acho nós digo que o feijão é uma pedra preciosa minha mãe sempre dizia eu lhe digam grão essa pedra vai crescendo então eu o feijão mulatinho que o feijão que eu

trabalho ou carioquinha para mim é uma pedra preciosa e cada dia um sinto que estou indo algarismos que você pega um grande feijão as pessoas ficam senão vai comprar feijão mas eu tenho que comprar Ciel material que eu trabalho eu vou todo dia não como todo dia 1 kg mas eu de vez enquanto eu tenho que ir porque falta também feijão porque o feijão tem que ser olho de pombo esse Já que é o bom é que a beleza meu que cresce como esse aqui esse o feijão original aqui é o olho de pombo quando eu

comecei quando as pessoas ar aqui uma coisa era na pedra fé brava na pedra rolava para uma faca é braço depois ela para Moer hoje depois passou a unha hoje em dia já estou aqui com este bloco aqui ó que não aguenta agora muito tentador aqui assim né Às vezes as pessoas pensa que ao fim da coluna Manda às vezes não filha coluna ajuda coluna que esse aqui é um exercício tá fazendo ó e pe de que era aonde os né fazia isso é de a quebrar e até mesmo para dançar o Candomblé quem é que vo vilã

para poder Serginho cá vai te pega a pena que a gente conversa lá o feijão aí ó ó E aí E aí começa a falar aí quando ele quando ele com feijão tá precisando de mais a gente pega começar a quebrar o medicamento existe um feijão normal que volta é brava na pedra ele cru depois voltava de molho cá tava e depois eu não ia um abraço a força o colégio que as leis tem de dançar em cima da questão do trabalho manual que existia no canal né a tempo da minha vó era forrar um pano branco no chão

aí cada um dia a gente Pedrinha para fazer o feijão e primeiro vejam é primeiro voltar para secar aí quando ela sequinho ela gostava a gente terminar o almoço aí a gente ia sentar lá no chão para fazer para bater o feijão na pedra agora que tem indo é agora é ruim é mais e o feijão já bem quebrado entrava comprar quebrada a massa do abará e do Acarajé feito nada realmente é outra coisa o feijão gostoso é esse que a gente bate aqui ó E aí galera tem que falar não é também do pão de hoje Você

lembra do pão de antigamente aquela massa fofinha assim que ficava massa zangou Famille ou Vanilla Xangô o frango uma mil mas também não podemos esquecer da cebola O que é outro ingrediente básico do Acarajé cebola também né Passa era ralada na pedra também né tu tava de sal misturava-se isso né junto com o óleo de palma né A cebola é o fermento do A carajé é aonde ele cresce é aonde ele tem o sabor é aonde ele tem um valor é a cebola a cebola tem muita profundidade porque você às vezes não têm

obtém que abriu a cebola e bateu o mob e ela dá uma filha uma eu acho que é uma coisa tradicional de da Bahia não é tudo tem que ter uma paragem no meio que sentem o acarajé não é não tem sentido bolinho para comer na realidade nome José eu vendo comer na língua yorubá o nome do bolo e rápido é a cara que ela frito e o pão gostando não el a estava e por ele fritar que essas questões começaram a gritar de dentro daquele não existe a hora de soja não existe ao azeite doce que ela dessa em português

então tudo que era feita no africano era feito no azeite de dendê tem o azeite de dendê é uma coisa de grande serventia do que a mulher frio o azeite acho que nada feita e o existe a força é a maior força da natureza que existe no candomblé para dar força para dar energia entendeu sabor é a fragrância é o cheiro é a vida que e le tem que o azeite dá muita vida O Azeite é muito forte fazer isso é muito positivo Como fazer enfeites a casa terceiro do Dendê tô na tua e adora e ama desse dele tem que

ter o entender que nós já mandei for né tem que ter dentro do teu número aí né o e pouco pa e depois de azeite o pai eu vejo milho vermelho como sangue ocupar o vermelho a força que vendo a árvore é que hoje em dia nós encontramos o co a Bahia Marina encontramos Quase Perfeito a gente feito no pilão que é pesado na mão pesado nos com as forças um negro me atender não vai entendeu então vender o que é o principal daquela ou é pô é uma mina é uma mina de ouro só o erro é uma mina é uma mina de

outro o EPO é uma mina é uma mina de ouro o erro é o DDD é o azeite de dendê que minha avó me avisa a vó que o tempo é uma mina é uma mina de ouro Só pô é uma mina é uma mina de ouro só é o acarajé sempre ele está constante quando está constante nas festas nas festividades das obrigações de um chá lá lá O que é um é isso a maioria do público Não venha não sabe disso sabia o porquê que só sabe que Oxalá não come azeite só sabe que o xará não leva nada de azeite mas não sabe o porquê é E aí E é

porque ele na criação do mundo bom na criação no mundo fala do mar é ele deu oposto a batata lá deu a missão obatalá de criar o mundo é e o acarajé responde quase todos os santos Esse é o pagamento criança é e a dona do Acarajé é essa EA loção Mulan 1 o Ero porque é o vento EA chuva trovão r elâmpago risco rainha do Zap e Porteira também do cemitério é dia some quando se tem obrigação deixa eu deixar entrar o que não falta na casa e acarajé a deusa do vento que é que libra o mundo está em cima do

vento as pessoas não conseguem perceber do mundo as mulheres Iansã é que é se machuca no pilão é que vai dar cabo dela que a mulher do vento ela já dança no vento quer dizer a dança de ação é a coisa mais bonita que essa é tudo para mim essa é minha vida essa menina que me pariu era de equivale e eu sobrevivo com o que é e com a comida de spam que é o a Carol e olha eu comprei que as pessoas vou lixar as pessoas que conviveram cansado passaram comer acarajé também o Google no seu esposo comer

acarajé e mostrou-se também quando acarajé Xangô também sua vez colega aí então ela passou ela pôde ensinar ele a degustar de uma coisa maravilhosa que era a comida que ela comia e ela tinha prazer em fazer para oferecer para isso eu tenho muita fé eu tô muito muita f é minhas a sua mulher de fé de criar de dia Axé e tenho muita força e muito carinho e E aí E aí E aí E aí em Santa Bárbara eu que tu manda a crescer G1 Oi gente não aquele furo na esquina e aí viu um mais um Eu

quero música oi oi e com toda a força que eu tô da frente de todos os raios com todos Trovão que tem ação E aí o Olodum Maré pegou o saco que ele continha varias coisas inclusive um produto que tinha dentro meio meio vermelhaço escuro e que era terra e obatalá saiu emissão de criar o mundo É mas ele se esqueceu porque se sentia a grande ele esqueceu de fazer uma obrigação antes de tudo o que era pai chuva antigamente era feito pelas filhas de Santo as filhas de Iansã

que é um grande papel e tem que ter pois ditado obrigação de orixá descendentes de Africanos de no final da tarde que o sua direita está frio para oferecer para vender para comercializar o acarajé com pimenta Eu lembro que o molho molho que min ha minha vó fazia não fazia comprimento às vezes era a pimenta fica a cebola a cebola gengibre e ela Freguesia uma pitada de sal ela fingia né e botava a pimenta seca bem triturada bem moída o olho a cor do mundo era pretinho preto torrado não é gostoso

e esse negócio de tomate à vinagrete assistiva acarajé abará era com pimenta é só não existirá molho de camarão e nem vatapá né caruru uma vez E aí Eu gosto da palavra Camarão do vatapá gosto muito né não existia nada disso era some nte o atrás de aí o molho de pimenta e também não é do desse tamanho parecendo que era miudinho é é um almoço agora maionese é uma coisa muito a partir da segunda guerra mundial um sanduíche a é logicamente leva um pão de hambúrguer e muita gente chama até de

sanduíche Lagoa II E aí e ele seguiu e caminho de criar um mundo e adiante ele se depara com chuva fechou já tava sabendo que ele ia fazer e não ligou para ele porque ele tinha que primeiro que tudo fazer uma obrigação u ma oferenda Exu mas depois ele seguiu caminho ele achar caminho aberto E aí eu tive que eu estou com ele ou obatalá você tá indo para onde já tô indo aqui me chama de tia Lau do mar é mandou para eu criar o mundo e é Ele olhou para obatalá e Exu olhou para batalhar olhou não

disse nada a obatalá foi se embora eu acredito que o a baiana aqui conto e o orixá esse traje com o baiana esse Vista toda de referir ela não vale à toa não vale pela e ela vale para o sentimento o acarajé pr esente e Partiu para Jean e naquele tabuleiro ali tem um tem uma utilidade dos dos origem havaiana para sentar no tabuleiro de Acarajé ela não tem que ser só baiana ela tem que procurar saber mais sobre a cultura e soma religião mesmo que ela não queira cultural candomblé eu acho

fundo aplicação da baiana que tentar no tabuleiro procura conhecer sobre a religião para não fazer bobagem até o Inocência né e para mim ser baiana é muito bom é maravilhoso porque eu visto essa r oupa declaração é uma história longa minha família de volta de mãe para filho né e agora até fazer para netos Então me visto decoração vai anos dinheiro para ajudar ela é o camisinho e depois a mágoa que é que já a baiana com rodas aqui é feito com um pano mesmo e uma colocamos bom de ficar

aberto depois coloca saia o pedal e E aí colocar a batata a piscina de rua já que fosse uma de poço mas ela já né e a arma é você que escolhe a cor mesmo com a saia ou tonalidade da ba rata aí a baiana lá faz a sua criatividade Oi e o pano da costa e coloca assim para trás de Rua Passeio eu não sou a baiana caracterizada totalmente né então eu fiz uma adaptação de roupas então eu tenho várias roupas de várias coisas só que infelizmente o infelizmente você vem de dizer o meu trabalho sempre se

relaciona com a religião então praticamente tô meus presentes se me obrigam a usar roupa do Dia do Santo Band o teu sangue africano e eu gosto dessas coisas mas roupa cigan a me seduz realmente eu adoro a roupa ficando quando eu comecei a vender aquela ajuda quanto vou fazer o quê como é que eu vou fazer minha roupa para trabalhar com aquela já aí veio veio à tona logo vem à tona e não já sei eu vou trabalhar com a roupa da africana E aí foi esse barata um Pelezinho a bom baixo aí eu acho que

achou certinho na minha atenção minha roupa inclusive se você me convidar para o casamento eu vou assim e fica Nove de Abril São Paulo a quinta baianas A copiar né baiano deve baiano também tem um país de acarajé e ainda não ter sido baiano divisão baiana dividido beijo tem uma infinidade agregar para fortalecer responde assim nossa nova Associação de mostrar que que você acha que entrar na associação de tá registrado na associação a muita vontade vou ter muito critério que tem muito tem guardas

que eu vou tomar entendeu é muito importante né mas não trabalha não gosta devia vir mais para tomar o curso você se calhar a gente a nossa de quali dade entendeu tudo tá gostando se você já reconhecimento a linha profissional da nossa atividade que é infelizmente a é conhecida mas tamo pensando aí o nosso próximo nós já pegamos um barco com patrimônio graças a Deus deveres sai né mas no próximo passo é que a nossa nossa atividade seja conhecida como contração é muito importante o registro do

Acarajé enquanto património Nacional do Livro dos saberes é o Primeiro Registro nacional que valoriza e que situa uma atividade econômic a feminina de uma mulher afro descendentes de um alimento afro-descendente eu vejo agregado ao registro não apenas a preservação do ofício da baiana enquanto um patrimônio nacional certinho é né mas enquanto uma forma de agregar valores além do Acarajé o acarajé eu vejo como uma moeda simbólica nessa relação da comida para a sociedade da comida com a história

da comida com a memória da comida com patrimônio Então eu acho que é uma e tenta o registro em prol de trabalhos de buscas d os direitos culturais pela associação de baianas de Acarajé que reúne da cidade de Salvador em Salvador quase 3 mil filiados Quem trabalha tem cantava de Barroso assim como o Candomblé e seus orixás com a cara já chegou da África o Brasil com os negros escravizados e conta uma história de religião liberdade e também preconceito o acarajé é um bolinho feito a partir do

feijão fradinho que é triturado e batido tudo isso é frito no azeite de dendê é um processo demorado e complexo como a sua história passo 12 horas esse é o Júlio Valverde ele é dono e chef do restaurante soteropolitano em São Paulo os baianos estão minha cara já todos os dias durante o fim da tarde como boa parte de nosso patrimônio cultural o acarajé cruzou o Atlântico e navios Negreiros para chegar ao Brasil entre o século 15 e 19 ele provavelmente surgiu na região da África ocidental onde

ficam países como Togo benim Nigéria e Camarões prisioneiros africanos eram comprados no litoral da África para serem escravizados ó e aqui na América o novo mundo o embarque dos negros escravizados para Portugal Brasil ficava onde hoje são países como Senegal Benin Nigéria São Tomé e príncipe Guiné Angola e Moçambique ele vem nesse intenso trânsito né fluxos e refluxos que existiu ao longo da história da escravidão entre a costa africana EA as portas e os principais focos brasileiros né esse é

o Rafael camarata falou com a gente do Rio ele é antropólogo que estuda a dinâmica da co mida e religiões de matriz africana fala assim 12,5 milhões de africanos que são brasileiros na e submetidos da alface oferece Atlântico é um número bastante questionável é em termos de registros né da história oficial essa migração forçada resultou na chegada de milhões de cativos africanos ao Brasil realmente sabe toda a riqueza esse país é aquele período foi construída com suor I lágrimas de sangue o e

junto com essas pessoas vieram seus hábitos culturais como a capoeira o Cand omblé e o samba o acarajé é semelhante a outro alimento só que do Oriente Médio vou falar seu um bolinho árabe feita a partir de favas secas e grão-de-bico dicionários registram também a África o próprio acarajé como um pão que era vendido nas ruas dessas cidades africanas mais diferente do falar feu o preparo da karajeh muitas vezes tem um fim religioso o ato de comer é a ligação de seres humanos com as divindades

africanas essa é uma mãe Marisa de olhar mãe-de-santo de um terr eiro de candomblé de São Paulo o papel do Acarajé dentro da religião de matriz africana é a ligação de Nós seres humanos com o orixá o preparo religioso do Acarajé está relacionado ao culto de Candomblé então primeiro vamos dar um passo atrás e explicar o que é o Candomblé e suas estruturas o quê e é uma religião de tradição oral ou melhor tradições não existem escrituras sagradas ou uma doutrina Central ele é derivado de cultos

africanos que se misturaram em decorrência da escrav idão cada povo originário da África tinha como base oculta um único orixá essas populações foram misturadas e agrupadas nas mesmas senzalas e é dessa junção que surgiu o Candomblé cultua o Panteão de Orixás e dentro do Candomblé existem diferentes Vertentes chamada de nações elas indicam a procedência dos negros que deram origem esse culto no Brasil as nações mais conhecidas são Angola GG e que tu cada nação tem sua liturgia e seu toque de

atabaque Além de usar diferentes dialeto s em seus rituais na cosmologia do Candomblé acredita-se num ser Supremo que pode ser chamado de olorum mal ou na zumbi e cresci também nos orixás que são forças da natureza personificadas em ancestrais humanos que foram divino e o está significa energia Vital que vai estar conosco para nos ensinar a viver melhor para nós o canal bebe pai mãe amigo Conselheiro esses Deuses dançam tocam música e comem é complicado a gente falar de novo humanos orixás

vão arrumando porque são mui to humanizados tem ódio tem amor' tem tesão transa brigam lutam comem bebem você tem tudo isso na história mitológica dos Orixás EA dessa dinâmica toda que surgiu oferenda que pode ser de diferentes manifestações e uma delas é na forma de preparo e oferta de comida os praticantes se desfazem de um bem material em homenagem ao Orixá ou entidade espiritual por serem Deuses que comem o ato de ofertar tem um papel Central na religião é mostrar o orixá que a gente está ali

respeitando que

Saberes e Sabores de ZeZé do Acarajé - Oficina 1



Monte negocio de
Acarajé e Abará da Bahia


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